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LOGBOOK

DIÁRIO DE BORDO

In this page we will try to post, every day, a new entry in the logbook and whenever is possible a new Podcast as well.

Nesta pagina tentaremos colocar, todos os dias, uma nova entrada no diário de bordo e sempre que possivel um novo Podcast.

LOG ENTRIES

REGISTO DE BORDO

SEALEBRATING LIFE | SAGRES - LOGBOOK

09 | 12/09/2021

49°39'10.1"N 1°36'55.1"W


Dia marcado por 2 ingressos às 10:30h: o da manhã embarcou em Cherbourg, proveniente de Lisboa, e trazia 2 baguetes debaixo do braço; o da noite, aterrou em Jersey, com 2 sacos de ferramentas e peças. 

Cumpridas as formalidades e abastecimentos de combustível para a alma - Baltus, a 4,5% vol. alc. - e para a máquina, que isto anda a gazole, largámos amarras depois de almoço, hambúrguer au camembert, a aproveitar a maré. Hora excelente, pois apanhámos a boa corrente a favor rumo a Jersey, das mais fortes no Canal da Mancha. O Sagres bateu sucessivos recordes de velocidade, chegou aos 14,6 kn, com máquina em registo moderado, ~2.500 rotações p.m. e sem pano aberto. 

Chegámos a Jersey antes da hora estimada no início da jornada. À entrada da barra, vimos um avião atravessar o canal da mancha e fazer-se à bem iluminada pista de aterragem que logo se avistou. Pouco depois passámos a comporta, em navegação dificultada pela copiosa luminosidade na barra, no porto e nos restaurantes ribeirinhos. Manobras feitas num instante, com um “encore” de mudança para o “fingir” ao lado, preciosismo só justificado por bom ânimo, calma e experiência que a tripulação já vai demonstrando quotidianamente para este género de manobras. Também a bom nível estiveram as tapas de suporte ao serviço de gin, ambiente exemplar talvez beneficiando de uma bolsa de CD que aumentou consideravelmente a diversidade musical a bordo, em diferentes estilos e épocas musicais. Até se dançou a valsa no Sagres. 

Saldo final: 60 milhas navegadas, Tosé e João Palma a bordo, jantarou-se o resto das tapas, uns trataram dos preparativos para zarpar, a aproveitar a maré favorável ao objectivo de concluir em breve a travessia do Canal da Mancha; outros foram dormir. Bons sonhos.

07 | 03/09/2021

 52°57'45.2"N 4°46'53.7"E


Saímos da nossa ilha paradisíaca pelas dez horas da madrugada. Dizia o nosso planeamento que pisaríamos terra de novo na ilha de Vlieland, no extremo Noroeste dos Países Baixos, o ponto em que nos é permitido rumar a Sul. 

Com vento e onda favoráveis ao nosso percurso, seguimos rasgando o mar a bom ritmo, com vontade de chegar à Lisboa que nos aguarda há já tempo demais. 

No meio do mar ergue-se um ponto negro. De olhos esbugalhados na nossa direcção constatámos que era uma simpática foca, por certo igualmente curiosa com a nossa presença. Não sendo capaz de acompanhar a nossa velocidade (em boa verdade não é certo que sequer tenha tentado) desapareceu nas águas tão rápido como nos tinha aparecido. Eis senão quando, vindo de parte incerta, um pequeno passarinho entra pela nossa popa e aterra sem cerimónia na mesa do convés. Daí parte, sem convite evidente, para o ombro do Tozé enquanto todos estávamos ainda numa azáfama à procura dos telemóveis para registar o momento. Adivinhando o que se passava, o passarinho pavoneou-se que nem modelo na passerelle, saltando de mão em mão, ombro em ombro, como se fossemos velhos amigos e calculando cada movimento ao ritmo das câmaras que disparavam na sua direcção. 

Rapidamente o nosso hóspede levantou voo não sem antes sobrevoar o nosso sagres em jeito de despedida e, queremos acreditar, largando desejos de boas navegações.

Ainda enternecidos com esta inesperada visita, um segundo passarinho aterra no convés. Visivelmente cansado, entre as nossas pernas que se imobilizaram de imediato por forma a não perturbar o descanso do nosso amigo, ali ficou durante uma boa quinzena de minutos. Há quem jure que fechou os olhos, dormindo embalado pela protecção que ali lhe oferecíamos do vento e do mar. Já restabelecido, assumiu-se como membro de pleno direito da nossa tripulação e visitou o leme, a agulha, os molinetes, inspeccionou os cabos e, como de um sargento num quartel se tratasse, fez uma vistoria ao interior. A primeira paragem foi em cima da D. Ermelinda de Freitas. Não estando plenamente confortável, tomou a liberdade de se aconchegar numa das camas, abraçado por um edredão e uma almofada. 

Regressado ao convés, animado pelas novas amizades feitas, levantou voo em direcção ao céu e a novas aventuras. Ficou para nós a saudade e a camaradagem deste companheiro entretanto baptizado de Óscar.

Estando o vento e o mar favoráveis, decidimos alargar a nossa viagem em direcção a Den Helder, cerca de 40 milhas náuticas a sudoeste da nossa paragem prevista. Aqui chegámos banhados pelo pôr-do-sol e recebidos por imponentes navios de guerra holandeses que têm aqui a sua base permanente.

Amanhã, correndo tudo bem, estaremos na capital: Amsterdão.

06 | 2/09/2021

53°24'19.9"N 6°12'06.7"E


Eis que entrámos em águas aliadas, cumprindo as boas regras de convivência e substituindo a bandeira alemã que, há demasiado tempo, dançava a meio mastro. A bandeira de cortesia passou a ostentar três riscas - vermelha, branca e azul - como determinado pelos holandeses (Holanda não, Países Baixos!).

O nosso destino? Lauwersoog, uma pequeníssima terriola protegida pela ilha de Schiermonnikoog. Desafiamos, naturalmente, os nossos amigos a experimentar pronunciar estes dois nomes em frente a um qualquer espelho aí em casa. 

Desafiados de novo por fundos curtos, rasgámos o canal de acesso com extraordinária confiança. Não fossemos já, aliás, profissionais da navegação em águas pouco profundas onde os nossos dois metros e meio de calado não assustam uma experimentadíssima tripulação.

Entrámos numa estreitíssima comporta que nos fez descer cerca de dois metros do nível do mar e nos revelou um belo lago digno dos jardins do firmamento. No pequeno porto de Noordergat tivemos direito a um lugar de rei, onde se lia em letras garrafais "Maiores de 15 metros". À nossa popa, também ali repousado, estava o "Argos", um fabuloso navio rebocador dos anos 40, reabilitado por alguém, certamente, apaixonado pelo mar. 

Nesta pequena localidade vimos (além das irritantes melgas e mosquitos) cisnes, patos, cabras, como se o homem ali não dominasse a natureza e tudo fosse mais puro por isso. 

Os poucos restaurantes, percebemos rapidamente, fechavam às 20h00. Descobrimos, no entanto, um tasco que fechava muito tarde para os padrões holandeses: Só fechava às 21h30! Agraciados por este presente do destino, para lá nos arrastámos em passo acelerado onde, para delícia de todos, nos serviram um generoso hambúrguer com batata frita regado por uma cerveja "quadruppel" artesanal.

Já no barco ainda houve tempo para contar histórias acompanhadas pela sempre presente D. Ermelinda Freitas, que jamais nos abandona às nossas provações. 

Amanhã há mais.

05 | 1/09/2021

  53°42'12.0"N 7°09'57.7"E


Às 6h00 da manhã a tripulação estava a postos para manobrar até ao cais do estaleiro de Norddeich. A esta hora a maré estava cheia e permitia esta modestíssima viagem de apenas uma trintena de metros. Com uns míseros 30cm abaixo da quilha aguardámos que uma enorme grua de sessenta toneladas despertasse e expusesse ao mundo um pequeno pedaço do nosso casco mutilado pela tempestade. 

Pelas 8h00 o nosso Sagres começou a subir, içado por um bicho de aço que não parecia ver em nós um digno adversário. Elevado lentamente em direcção a um céu alemão encoberto, imobilizou-se o Sagres já com a quilha assente em terra firme. 

Fez-se então um generoso banquete com os restos da pizza da noite anterior e uns belíssimos papo-secos debruados a manteiga e fiambre - sem nunca perder, desta vez, de vista a faca do pão. Faltava o café matinal e, sob o riso admirado do staff do estaleiro, desceu das alturas uma máquina Nespresso que foi ligada a uma tomada de serviço para espanto de quem ali passava. 

A reparação não terá demorado muito mais de meia hora mas, como na noite anterior, foi necessário esperar pela maré da tarde para regressar a banhos. E lá ficou o nosso Sagres, suspenso com vista para o mundo, à espera do refresco das frias águas do Norte. 

Com um aceitável Fish and Chips pela hora de almoço, percorremos a pequena vila de Norddeich onde descobrimos um centro de treino de cães (com um frustradíssimo grupo de donos), e um espectáculo de papagaios de papel que cobria o céu com as cores do arco-íris e deliciava quem, por obra do destino, ali passava. 

Permitindo a maré, aproámos a um generoso lugar na marina onde passámos a noite, preparados para rumar a sul na manhã seguinte. 



04 | 31/08/2021

 53°42'12.0"N 7°09'57.7"E


Recuperados do temporal, e já com generosas horas de sono e paz em cima, hora fez-se de reparar as maleitas sofridas pelo nosso Sagres nas tormentas da noite anterior. 

Rumámos, por isso, ao estaleiro de Norddeich - perto da ilha de Nordeney que será para sempre, para esta jovem tripulação, um porto seguro - não sem antes verificar a altura da maré que, durante umas horas, permitiu a nossa passagem. 

À chegada, por volta das 18h00, verificámos que o sítio que nos tinham indicado para passar a noite não tinha altura de água suficiente na maré baixa. Determinados em não encalhar foi necessário improvisar. Com a ajuda de um proactivo Hafenmeister, encostámos a um generoso batelão que, durante toda a madrugada, nos protegeu diligentemente dos flagelos daquele fundo de areia e lodo, garantindo que nos mantínhamos a flutuar no pico da maré baixa que aconteceria pela uma hora da noite. 

Já degustada (por uns devorada) uma belíssima pizza acompanhada da sempre presente "große bier", emitidos os patinhos na RTP, recolhemos ao Vale dos Lençóis com a promessa de estar no cais do estaleiro aos primeiros raios de sol.

03 | 29/08/2021

53°42'12.0"N 7°09'57.7"E

Que dia! Passado o estuário do Elba ao largo de Cuxhaven, já com força de mar, a navegação tornou-se mais exigente, sob temporal, com ondas de través de 3 a 4 metros. A janta de ontem arriscava ser jogada borda fora, com tal ondulação e em vários casos assim aconteceu, ao longo da madrugada e com reações diferentes quanto à disposição e estado físico, mas com enorme entreajuda. A navegação foi bem difícil, o piloto automático teve de ser dispensado e o leme sempre à unha todos os segundos da noite e da madrugada, com visibilidade reduzida, a surfar ondas altas e reorientar permanentemente o Sagres para evitar as maiores, num trajecto quase sem sinalização e à vista de praias, com magros fundos que nada tranquilizavam, obrigando a leituras da profundidade minuto a minuto. O perigo era o Sagres ser empurrado para baixios típicos das ilhas barreira, o que exigiu perícia e trabalho de equipa, admiráveis mas em sobre-esforço. 

Às 5 da manhã pedimos ajuda e fomos guiados até Norderney, uma ilha barreira já quase na fronteira com a Holanda, aliás, Países Baixos, onde atracámos sãos e salvos. Entretanto, passámos para a marina, bem guarnecida, onde almoçámos supimpamente e o mais à portuguesa possível: um bifalhão com batatas fritas. Só faltou o ovo a cavalo, mas sobraram molhos vários e a salada quase toda. Fomos atenciosamente atendidos em espanhol, sim, que esta zona já tem algum turismo internacional, inclusivamente a bandeira de Portugal também está hasteada na marina, entre poucas mais.

E domingou-se, tentando restaurar energias, mas também cumprindo afazeres de marinheiros com a tripulação a participar activamente nas manobras, cada um vai ajeitando-se cada dia mais aos vários papéis que a polivalência requer, a arrumar tudo de volta nos lugares, a procurar o que se utilizou e extraviou pois durante a batalha não se limpam armas. O dia foi empregue a encontrar, limpar e recolocar tudo no lugar. Falta ainda secar alguma roupa, mas estendeu-se um portuguesíssimo estendal no convés, para ajudar o vento a secar-nós os pertences, pois o prometido sol não compareceu. 

Aliás, estas estâncias balneares do norte da Alemanha, caso tivessem uma pontinha de sol, fariam muita concorrência ao litoral português. São lindíssimas e bem apetrechadas. Mesmo assim é um corropio, gente de todas as idades, embora com prevalência do segmento sénior, usufrui das instalações das marinas e do comércio das localidades, com muita oferta de restauração e comércio, biodiversidade, postos de observação de aves, algum windsurf e kitesurf, trilhos para enxames de bicicletas e passeios a pé, tudo muito apetecível. Mas já começa a apertar a saudadinha do sol, ai isso é. 

Concluiu-se o dia com jantarinho caseiro e deitar cedo. Até amanhã.

02 | 28/08/2021

53°53'04.8"N 8°43'54.8"E

Bom dia! 

Se bem dormimos, melhor acordámos a bordo do Sagres na simpática marina de Rendsburg, percorrido que estava cerca de 1/4 do Canal de Kiel, uma impressionante ligação artificial de 100 km de extensão entre o Báltico e o Mar do Norte, começado a construir ainda no século 18, quando lá mandavam dinamarqueses e noruegueses, depois ampliado pela Prussia e concluído pela Alemanha. É o canal com maior tráfego do planeta e está aberto à navegação mundial, embora tenha sido restrito aos alemães em períodos de guerra, violando acordos internacionais. 

Para além dos interessantes aspectos técnicos e dados históricos, o Canal de Kiel é um deslumbre. As margens são de grande beleza paisagística, com muitos portos e ligações a outros canais e rios, praias fluviais, campos de regata, muita pescaria, casas de capa de revista, embarcações de porte impressionante, com quem é melhor não competir, antes folgando a manobra franca, tal como dizem as boas regras da arte da marinharia, para segurança de todos. Enfim, o Sagres singrou seguro e prazenteiro pelo dia inteiro, suspendendo a respiração ao passar sob as pontes e linhas aéreas de transmissão de electricidade, que a perspectiva deixa qualquer um incrédulo em cada rés-vés. 

Até se pensou em pescar, mas ainda não foi desta. 

E foi com notícias de previsão de bom tempo que passámos as comportas de Buschholz - note-se, bom tempo para navegar, não para fazer praia, são conceitos bem diferentes; para a marinharia, conta menos a chuva, que engrossava, do que as correntes, a altura e o período da onda, a força e a direção do vento. Esta viagem do Sagres não é para trabalhar para o bronze. E trabalhou-se bem nesta jornada, o leme foi alternado para treino da tripulação, as manobras de acostagem ao cais rasteiro das eclusas foram aperfeiçoadas, as logísticas e as refeições também seguiram a bom ritmo e a contento.

Apesar da chuva, em vez de ficarmos aportados em Brunsbruttel, à saída mas ainda dentro do canal, o estofo da maré permitia sair do canal a navegar, no que fomos acompanhados de veleiros mais pequenos, uns de velas mais enfunadas, outras de pano parcimonioso. No Sagres, içámos a genoa para ajudar o bem comportado motor, já com cerca de 30 horas de viagem, mas com pouco pano, pois os ventos eram mesmo fortes. E o dia completou-se a rumar direitos a Cuxhaven , mas já com a decisão de prosseguir noite dentro para ganhar milhas. Por isso, parte da tripulação foi descansar mais cedo, para poder estar mais alerta nas longas horas seguintes. Porém, o descanso foi escasso, o mar embraveceu e foi necessário esforço redobrado. É assim a vida no mar e o Sagres fez-se ao mar. Amanhã é outro dia, oxalá se possa domingar. Afinal, isto vai melhorar.

01 | 27/08/2021

54°18'23.6"N; 9°40'04.9"E

Vimos uma aberta na meteorologia, pelas 11 horas da madrugada, juntámos a muita vontade, roupa lavadinha de véspera, mantimentos a bordo, incluindo pão do dia, e zarpámos do estaleiro de Ortmühle, Heiligenhafen, norte da Alemanha, onde estivemos 10 dias e o Sagres 1 ano e meio. 

Já a navegar no Báltico, deparámo-nos com uma extensa área de restrição militar, que foi preciso circundar com paciência e determinação. Com o bom tempo a acompanhar-nos, assim que aproámos à entrada do Canal de Kiel, aproveitámos a mudança de rumo e o bom vento de popa, com aquela bela manobra de içar a genoa para ganhar cerca de 1,5 kn e alcançar a magnífica velocidade de 8 kn, isto com o motor em marcha moderada, regime imperativo para o motor novo. 

À chegada ao canal estava a comporta fechada, uns veleiros a pairar diante e um paquete enorme, de nome Europa, talvez metáfora para a nossa viagem. 

Uns alemães simpáticos explicaram-nos que devíamos aguardar os semáforos para entrar no canal, o que sucedeu pouco depois. A operação da eclusa implicou atracar num pequeno cais à linha de água, exigindo muita atenção e cooperação da tripulação, mas também tivemos boa ajuda dos amigos alemães, pois a manobra era difícil e o Sagres tem muito seguimento, inércia própria de um 50 pés. 

Agradecemos aos amigos e seguimos-lhes o veleiro após abertura da eclusa, canal de Kiel adentro, eram já 18:30h.

O percurso do canal é deslumbrante, debruado a verde e pontuado a patos, cisnes e muitas aves marinhas. Característico é também o tráfego intenso de cargueiros, enormes porta-contentores e graneleiros impressionantes. Mas se o Sagres não é o maior, também não é o mais pequeno: cruzamo-nos com pequenos veleiros (só vimos um à vela, mas ia de motor ligado) e ferries para ligar às duas margens do canal, atravessando no momento certo para não perturbar a passagem a ninguém. Alguns barcos desportivos a remos, embarcações de bombeiros, batelões grandes e muito grandes, pilotos e rebocadores, de tudo um pouco. 

A navegação foi agradável, com alguma chuva mas também um lindo arco-íris inteiro, raro de ver. 

O sol a pôr-se, pouco antes das 20:30h, e recebemos sinais de luzes do veleiro dos tais amigos alemães, incitando-nos a deixar o canal, onde é interdita a navegação nocturna, e a segui-los até um pequeno mas simpático porto de abrigo. Mais um agradecimento aos companheiros alemães, que entretanto descobriram a página do Sagres no facebook, a partir da assinatura Sealebrating Life, e enviaram-nos indicações preciosas. Ainda nos ajudaram a encontrar lugar para amarração, onde a tripulação esteve a postos e onde pernoitámos animados pela jornada, pela massa com atum da jantarada e com o podecast gravado à mesa da refeição. Boa noite.

00 | 9/08/2021

38°41'04.0"N 9°09'04.5"W

Ainda em terra, juntámo-nos em Lisboa para acertar os detalhes da nossa viagem. Sairemos de carro, de Lisboa, no próximo Domingo, dia 15, em direcção a Heiligenhafen. O nosso Sagres aguarda-nos para a sua viagem inaugural. 

Lá, espera-nos uma guitarrada e uma belíssima garrafa de Champanhe que, ainda decidiremos se merece ser quebrada em gesto de inauguração ou, em alternativa, degustada em jeito triunfal.

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